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segunda-feira, 8 de março de 2010

Mauro Ovelha assume o JEC

Foto divulgação site JEC

Como a coluna já havia anunciado antes, Mauro Ovelha é mesmo o técnico do Joinville. Nesta tarde  Nereu Martinelli convocou uma nova coletiva para falar da contratação do novo técnico e atender a imprensa.

A diretoria agiu rápido e na hora certa. Demitiu o uruguaio Sérgio Ramirez, no momento em que seu gás parecia ter acabado e o tricolor não jogava mais com aquela pegada que o consagrou campeão do primeiro turno. Nos últimos dois jogos (empate vergonhoso contra o Imbituba em casa e a goleada sofrida para o Figueirense) decretaram sumariamente a demissão de Ramirez.

E o óbvio aconteceu

Mauro Ovelha, horas após a demissão de Sérgio Ramirez, já era anunciado como novo técnico pelos lados da Inácio Bastos. Mas a contratação não soou de forma unânime nem entre os colegas de imprensa nem entre os torcedores do JEC, pela postura tática e técnica e outra pela falta de títulos importantes no currículo de Ovelha.

Dar tempo ao tempo

O amigo Karpano já está soltando fogo pelas ventas, queria Gilmar Iser. Outros queriam a volta de Artur Neto, mas pela coerência, precisamos dar tempo ao tempo. Mauro Ovelha vai realizar seu maior sonho; dirigir o Joinville Esporte Clube. E juntando a parte técnica com o “tesão” de treinar um dos maiores clubes do Estado (o maior de sua carreira como técnico) pode ser que ele apague a sina de ser vice no Catarinense.

O maior objetivo

Sei que muito vão chiar e reclamar. Mas o maior de todos os desafios de Ovelha é repetir exatamente a campanha que fez com a Chapecoense na Série D no ano passado, quando levou o Verdão do Oeste ao acesso a Série C, garantindo um calendário fixo. Se conseguir este feito aqui no JEC, será lembrado para sempre pela fanática torcida tricolor.

** material atualizado as 20 horas

Martinelli anuncia mudanças

    Foto: Paulo Caetano 

O homem forte do tricolor Nereu Martinelli anunciou a dispensa do técnico Sérgio Ramirez e do auxiliar Gilson Maciel.

E na mesma barca, foram quatro jogadores. O zagueiro Valença, que veio só para se tratar. O atacante Lino, que apesar de ter feito o gol da Recopa em São Paulo, não conseguiu manter uma regularidade. E os dois meias. Claudemir e Willian.

Claudemir até tinha uma regularidade maior, mas perdeu espaço para Ricardinho no meio campo e também acabou dispensado do elenco tricolor. E a mais acertada delas foi a dispensa de Willian. O salário mais alto do JEC, contratado para ser o camisa 10, o cérebro do time, em mais de um ano em Joinville não conseguiu se firmar na equipe principal e também acabou dispensado. Dos quatro a maior decepção por tudo que se esperava dele. 

Nereu mostrou que tem pulso firme e que não vai tolerar jogador que não demonstre raça e vontade de vestir a camisa do tricolor. 

Até quarta, a diretoria deve anunciar mais dois reforços, um deles para ser o tão esperado camisa 10. Enquanto para a comissão técnica, Mauro Ovelha deve mesmo ser anunciado até o final desta terça como técnico do Joinville. E junto também deve ser anunciado o retorno de Marcelinho.

Já Ramirez como me disseram os colegas da capital, teve seu prazo de validade encerrado. Não conseguiu mais impor seu estilo motivador e acabou perdendo o comando da equipe.

A decisão veio na hora certa. Se tinha um momento para mexer, era agora. Agora é tentar recuperar os pontos do returno para trazer a final para Arena. 

domingo, 7 de março de 2010

Goleada e luz vermelha na Arena

Em dois jogos na capital válido pelo Campeonato Catarinense o JEC levou 8 gols e fez 1. Primeiro foram cinco do Avaí e agora os 3 a 0 que levou do Figueirense.

O relaxamento era esperado pela conquista do turno (normal em qualquer equipe), mas se analisarmos que o tricolor não vence a seis jogos, as preocupações começam a rondar a Arena.

O fantasma do ano passado volta, quando Gelson da Silva foi perdendo o controle da situação e quando a diretoria se deu conta, o tricolor tinha perdido o Catarinense e a tão sonhada vaga para a Série D.

Na goleada sofrida para o Figueira, muita coisa precisa ser avaliada e primeiro Ramirez deve ter uma conversa bemmmmm séria com os atletas e depois a diretoria também precisa cobrar Ramirez, tudo numa escala de hierarquia.

A perda de Carlinhos Santos ainda no primeiro tempo lesionado, deixou um buraco no meio da defesa do JEC, ma nada que justifique o banho de bola que o tricolor levou. O JEC não chutou uma bola perigosa em gol. O médio goleiro Moreno não fez nenhuma defesa, nada.

A diferença é que lá eles tem meia de criação. E por sinal com o mesmo nome que o do tricolor, Willian. Mas a diferença entre o daqui e o de lá é a vontade de jogar, a técnica apuradíssima ( o Willian do tricolor já jogou muita bola, mas hoje não está jogando nada), além do menino de Floripa chamar a responsabilidade para si e enfrentar os zagueiros no mano a mano.

Joinville precisa urgentemente de um cara assim. O JEC entrou com três atacantes, Leandro Costa, Chris e Lima e mesmo assim não chutou uma bola em gol. Por que? Leandro Costa até tentou fazer o meio, a função de armador não deu. Depois Eduardo tentou fazer está função, não deu. Sem um cara para fazer a ligação, a bola vai lá de trás na base do chutão pra frente.

O lance mais perigoso que o tricolor fez foi uma cabeçada de Chris, numa falta cobrada na área. Do resto o tricolor viu o Figueira fazer 3 a 0 e não fosse a displicência em dois lances, o Figueira poderia ter feito mais.

É hora de acertar os ponteiros, porque o Avaí já está a seis pontos do tricolor na classificação geral e a decisão hoje está mais perto da capital do que da Arena. Isto porque o Figueira também já ultrapassou o JEC na classificação geral.