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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Repercussão do Debate

Caros leitores da nova e velha geração. O debate da Radio Globo e também do canal 11 no programa do Weber e Marcelo, deu o que falar. A qualidade dos debates foi boa e pode ajudar o sócio a decidir em quem votar. No debate da TV Brasil Esperança, o clima foi mais ameno e as perguntas não foram tão ferrenhas como no debate da Rádio Globo. Recebi dezenas de e-mails de torcedores expressando suas opiniões sobre as duas chapas. A eleição deste ano tem tudo para ser uma das mais acirradas da gloriosa história do JEC. De um lado Nereu Martinelli, que tem simpatia por parte da torcida e do outro, Irineu Machado homem forte e que conhece muito de esporte. Que vença o melhor e que por favor devolvam o futebol para o clube. Uma coisa é certa, o clube está redondinho na parte administrativa e quem pega-lo agora só vai precisar investir no futebol. O que não dá para aceitar, é fazer igual na gestão passada do seu Mauro, que não depositava nem o GFIP (FGTS) dos funcionários do JEC. Isto o torcedor também precisa saber. Sem falar dos cheques sustados, devolvidos, dívidas trabalhistas e fazendais, linhas telefônicas cortadas e até o IPVA do ônibus atrasado. Recomeçar? Tudo bem, mas sem Mauro Bartholi!

Cadê o recibo?

A coluna foi no JEC, para averiguar quem havia recebido a comissão de R$ 120 mil pago ao integrante da diretoria do ex-presidente Mauro Bartholi, mas o presidente Adelir Alves alegou que o comprovante estava na contabilidade. Como foi exposto a público e o sócio quer saber quem recebeu a comissão em seis parcelas de R$ 20 mil, a coluna vai solicitar que a contabilidade do JEC mostre o recibo para que assim a verdade sempre prevaleça.

Judas e Orkut

“Eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante a ter aquela velha opinião formada sobre tudo...” Criticar nem sempre é fácil, cabe não a quem tem formação, cabe então a quem tem domínio, e se torna um especialista na construção de um texto crítico, em se tratando de um texto veramente jornalístico. Pendurar um diploma na parede e gritar aos quatro ventos uma formação; qualquer um após a colação de grau pode fazer. Mas, dialogar, informar, respeitar e saber são quesitos além da grade curricular de um super-herói diplomado. Um jornal não pode ser criacionista, evolucionista, caso contrário seria uma bula, inquestionável. A vida é criticamente uma metamorfose inexoravelmente constante. Aqui, critica-se, o bem e também o mal; o belo e o feio; o esperto e o tolo. Ser tendencioso, seguir uma tendência ou ser parcial, se é o que dizem, é até bonito. Quando esta tal parcialidade é sincera e é válida, ao contrário dizer-se imparcial hipocritamente. Agindo como um Judas capitalista ao leitor. (P.G.)

Joguinhos Abertos

Joinville perdeu a hegemonia para Blumenau. A maior cidade do estado era pentacampeã da competição. O colega Edenílson Leandro, do jornal AN, no seu blog Intervalo, soltou o verbo nos cronistas que criticam a longa distância “Irrita ver comentarista que não bota o pé em ginásios dizer que Joinville foi mal nos Joguinhos porque perdeu para Blumenau. Algumas modalidades não renderam o planejado, o que definiu um jogo apertado (a diferença pró-Blumenau foi de sete pontos). Daí a generalizar a jogar o trabalho numa vala é covardia. E desinformação.Será que passa pela cabeça de alguém que Blumenau fosse cruzar os braços e ver Joinville ganhar um Joguinhos atrás do outro? A rivalidade e a qualidade dos dois trabalhos é que dão graça à competição”. Parabéns ao colega.

A forma de disputa dos Joguinhos

Só acho injusto a forma de disputa. Joinville ficou na frente de Blumenau no quadro geral das medalhas, com 94 no total (42 de ouro, 26 de prata e 26 de bronze) contra 93 de Blumenau ( 36 de ouro, 28 prata e 29 de bronze). Se a pontuação fosse como nas Olimpíadas, Joinville teria ficado em primeiro, mas nos Joguinhos a forma de disputa premia do 1º ao 6º, com pontos variando de 13 até 1. Bujica que assumiu a FELEJ à mando do amigo Tebaldi, acumulou mais um fracasso na carreia como “comandante”.

Primeirona

As semifinais foram decididas. Sercos e Serrana jogam as 10:15 de domingo (28) no Costa e Silva, e Krona e América, as 15:00 no Vila Nova. Será duas semifinais de altíssimo nível como há tempos não tínhamos em Joinville. Com a falta de futebol nos gramados da Arena, pra quem gosta de um futebol no domingo, o jeito é ir nos bairros acompanhar a Primeirona. Favorito? Dos quatro, o mais forte e experiente é a Serrana, mas futebol é futebol.

Série B

Ai, ai, ai, to vendo pintar mais uma vez o título de cavalo paraguaio para o Avaí. O time da capital empatou em casa contra o fraco América por 1 a 1 e fora de casa, empatou sem gols com o Ceará. Silas deve estar com os cabelos em pé, porque aquela gordurinha já não existe mais. Agora é vencer ou vencer. No sábado o Avaí recebe o Bahia precisando vencer para se firmar de vez no G-4. Se não subir este ano, não sobe mais. Já o Criciúma está vendo a Terceirona bater na sua porta. A equipe do sul do estado precisa ao menos vencer os jogos em casa para não cair. Do jeito que a coisa anda, é bom o tigre abrir os olhos.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Torcedor reclama!


Prezado Senhor Juca Miguel


Venho através desta singela correspondência eletrônica, indagar de forma cavalheira e gentil o posicionamento de extimada pessoa, na qual possuo um exímio apreço pela posição ideológica fundamentada na melhoria do esporte, principalmente no futebol joinvilense, através do Joinville Esporte Clube, o qual sabe-se não caminha a contento da massa torcedora.
Com base nas disposições arroladas no jornal Gazeta de Joinville - 22 a 25 de setembro de 2008 - página B8, com título "No giro da Bola", observa-se um pequeno descontentamento com a chapa "Recomeçar", e/ou com algum de seus integrantes. Não fazendo-se clara a linha a ser seguida por nobre membro da imprensa, quando de forma um tanto quanto rancorosa, refere-se aos posicionamentos do grupo supracitado.
Em momento algum, discutir-se-á a capacidade de ambos os corpos constituidores das chapas que hoje concorrem à presidência do Joinville Esporte Clube, pois cabe aqui uma análise intrínseca de que os representantes que as compõem são do mais alto nível em suas profissões e vidas particulares, pois não averiguo melhor palavra na língua portuguesa, que não "vencedores" e de extrema capacitação para presidir, gerenciar ou reerguer qualquer instituição, associação ou clube no âmbito, não só municipal, mas ao longo de todo perímetro estatal, e por que não nacional (ressaltando que refiro-me aqui aos membros das duas chapas).
Na modernidade, na qual caminha-se a largas passadas, o alcance da mídia se faz de maneira muito presente na caótica vivência dos que à possuem acesso, e em muitos, as entrelinhas dos grandes aparatos noticiais fazem mais do que levar a informação da maneira pura e real (capacita-se por ilusão de quem por ventura arguir com um pensar diferente) maquiando disposições fáticas e pregando um ideal que por vezes corresponde as premissas do autor de determinada matéria (já apontava Pierre BOURDIEU, um importante sociólogo francês, classificando tal estratégia como 'ocultar mostrando' em sua obra "Sobre a televisão")
Não venho aqui pregar uma santidade formal para com a imprensa em suas mais variadas instituições, contudo na humilde posição de leitor, visualiza-se um grau de "apelo" correlato ao subtítulo "José Saturnino Marcos Neotti", nota de grande valia em outro momento, talvez uma exaltação pelo amor dos associados antigos do clube, não como forma de sensibilizar o voto com a opinião isolada de um único sócio, independentemente de quem seja. Infelicidade ainda de Vsa senhoria em usar termos como "[...] jeito simples [...]" - por vezes repetido - (não compreendendo o ponto final de tal apontamento; seria aproximar o Sr Vilmar Steil do "povo"; ou classificar o Sr Osni Fontan como inaccessível - este por hora, sim, vivenciador do futebol, uma vez que atleta de fase áurea do clube), ou ainda quando nos deparamos com a expressão "[...] ao meu ver [...]" (voltamos aqui a opinião pessoal em um veículo midiático).
A agressividade nas linhas podem induzir a falsidades de pensamentos e manipulação do corpo ideológico social, então membros de institutos que levam a informação para uma gama de leitores, ouvintes e espectadores devem buscar apenas retransmitir a mesma, sem manipular condicionantes, nem proferir mágoa para com o adversário.
Sou isento de qualquer que sejam as chapas e seus membros, porém como torcedor julgo inadmissível a maior cidade de Santa Catarina, com um dos estádio mais belos no perímetro estatal, ficar sem calendário durante praticamente todo um semestre e estar a contento com uma possível seletiva de série "D", firmando parcerias de maneira errônea com administradoras de futebol e clubes rivais.
Desculpe a extensão das palavras, penso que o Senhor deve estar de máxima ocupado com seus afazeres profissionais, contudo tomei a liberdade de imbuir tais temas para com vossa pessoa.
Se isenção e imparcialidade são virtudes de Fossile, Gerson Machado e Flávio Silveira,é com total educação que digo que tal qualidade na cabe ao Sr Juca Miguel (indução e falácia não cabem ao profissional de imprensa nos tempos modernos)

Aguardo retorno caso procedente

Encontro-me em total disposição para debater o tema a qualquer momento, caso extimada pessoa julgue necessário.

Att

Geyson Silva

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Debate na Radio Globo foi bom

Caros leitores da nova e velha geração: A Radio Globo AM promoveu no último domingo (21) das 10 às 12 horas o debate entre os candidatos representando as chapas que buscam salvar o JEC. Pelo lado da chapa "Ordem e Progresso", Vilmar Steil (foto acima à esquerda) e pela chapa "Recomeçar", o escolhido foi Osni Fontan (acima à direita). Os assuntos do debate foram bons, e puderam assim ajudar os sócios tricolores a escolherem bem seus canditados. Osni, há bastante tempo ocupando cargos públicos, aprendeu bem com o amigo Tebaldi se livrar de perguntas polêmicas. No debate, mesmo nos questionamentos mais controversos, Osni falava, mas pouco explicava e ainda tentou distorcer os fatos, como na questão de ele amar ou não o JEC, recebendo salário quando foi gerente de futebol em 2006. Osni rebateu Vilmar que ele não amava o clube por ter deixado o JEC em 2001 quando perderam as eleições. Já Vilmar disse que tanto ama o JEC que nunca recebeu salário, ao contrário de Fontan que era bem remunerado, inclusive recebendo os atrasados da época, pagos pela atual diretoria.

Osni e o ônibus

Vilmar Steil, com seu jeito simples, perguntou se em 2006, Osni Fontan, como gerente de futebol, levava os jogadores para treinar com um ônibus com licenciamento atrasado desde 2004, qual era a opinião do candidato. Osni Fontan, visivelmente nervoso, falou que não tinha nada a ver se o ônibus estava atrasado, que o negócio dele era o futebol. Só esquece o nobre candidato Fontan, que para levar os jogadores precisava do ônibus, e que, se parasse em uma blitz, o "busão" ia para o morro e a situação seria extremamente desagradável e constrangerdora

Quem abandonou quem?

Osni Fontan fez alusão de que após perder as eleições em 2001 Vilmar Steil teria abandonado o clube. Só esqueceu Fontan de dizer que, em 2000, Marcio Vogelsanger abandonou o clube, deixando o JEC sem presidente por 15 dias, ocasião em que Irineu Machado assumiu e montou o time campeão daquele ano, e agora como bem lembrou Steil eles querem voltar. Osni deu a entender que o presidente será ele, Nereu ou Marcio Vogelsanger. Então é bom o sócio ver, quem abandonou quem para ter discernimento na hora de votar e escolher a chapa que vai tirar o JEC desta caótica situação.

CT do Morro do Meio

Osni Fontan falou que o Centro de Treinamento do Morro do Meio estava em boas condições quando Mauro Bartholi saiu do clube e que tinha apenas poucos problemas de goteiras. Já Vilmar lembrou que as condições não eram nada boas. E quem foi ver o CT antes da reforma feita pela atual diretoria se assustava, pois nem chuveiro bom tinha no CT. Estranho também foi a forma ferrenha com que Osni defendeu o ex-presidente Mauro Bartholi, dizendo que Mauro foi um bom presidente e deixou R$ 7 milhões em caixa e a receber, o que não é verdade. É só o sócio ir no JEC e conferir na contabilidade.

José Saturnino Marcos Neotti


Sócio antigo, desde 1976, Saturnino estava na dúvida. Falei com ele, e me disse enfático: "Chega, já me decidi, vou votar na chapa "Ordem e Progresso". O Osni Fontan apenas criticou os últimos dois anos, mas esqueceu os seis anos que ele ou integrantes da chapa dele ficaram no comando do JEC. Eu estava na dúvida, mas agora já me decidi. Confio e acredito no trabalho do Irineu que será o homem forte do JEC. Eu amo muito o JEC e quero ver ele forte de novo. Só para você saber Juca, o Irineu nunca perdeu um jogo em casa. Em sete meses em 2001 no comando e agora, venceu o Metropolitano e Fluminense". Este é o grande Saturnino um arquivo vivo e que entende muito.

E o terreno da Santa Catarina?

Numa das perguntas, Vilmar Steil perguntou ao concorrente Fontan, sobre a história da troca do terreno da rua Santa Catarina, hoje avaliado em quase R$ 20 milhões por um outro na avenida Santos Dumont, que o JEC perdeu e foi leiloado por R$ 700 mil. Vilmar disse que um integrante da chapa Recomeçar de Osni Fontan, levou uma comissão de R$ 120 mil reais, mais que por razões éticas não divulgaria o nome do cidadão ao vivo, que o documento estaria na secretaria do JEC para quem quisesse vê-lo. A coluna, vai nesta semana para saber quem levou dinheiro do JEC e se o ato foi legal ou não. Na próxima edição, o leitor saberá o que realmente aconteceu. Pela foto, percebe-se o tamanho do terreno que o tricolor perdeu e que poderia ter edificado uma sede e um centro de treinamento centrais.

Venda do Ramires

Fossile, indagou os dois canditados sobre o que eles fariam com o dinheiro da venda da revelação do JEC, Ramires, num valor de R$ 5 milhões por exemplo. Fontan explicou que investirá no futebol. Já Vilmar Steil, com uma visão de futuro, falou que investiria R$ 1 milhão no futebol, e o restante seria para pagamento de dívidas, investimento e ampliação do CT. Vilmar ainda lembrou que se o JEC não investir agora em estrutura, daqui a seis anos será um clube inviável.

Considerações finais

Fontan foi o primeiro a falar. Disse que se for eleito vai investir no futebol, mas não explicou bem como pretende fazer e nem quem vai fazer isto. Vilmar Steil surpreendeu. Com seu jeito simples, garantiu que fará um time para ser campeão da Copa Santa Catarina e depois do Catarinense. Ao meu ver, Osni Fontan poderia ter falado mais em suas propostas e menos nos defeitos. Já Vilmar Steil explorou bem a questão do futebol e finalizou dizendo: "Já arrumamos todos os problemas, agora só falta o futebol e isto nós vamos resolver com toda certeza fazer, eu garanto".

Parabéns, Rádio Globo

A isenção e a imparcialidade falaram mais alto no debate. Parabéns Fossile, Gerson Machado e Flávio Silveira. Mediaram um debate de alto nível e que pôde mostrar aos sócios o que eles vão fazer se eleito. As perguntas foram feitas da mesma forma e o tempo também foi dado de forma igual para os canditados responderem. A audiência da Rádio Globo deve ter batido altos picos neste domingão de manhã!