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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Presente de grego no STJD

                                        


Novamente com exclusividade, o Jornal Gazeta de Joinville esteve no STJD, transmitindo em tempo integral o julgamento mais importante do ano.

O erro do América-AM em escalar o atleta Amaral de forma irregular, dava os torcedores uma vitória certa.

Para resolvermos os problemas de conexão que tivemos na semana passada, chegamos no STJD por volta do meio dia.

Dr. Cestário, advogado que defende o time de Manaus no STJD e a presidenta Bruna do América, já estavam por lá. O clima no ar era pesado.

O julgamento que estava previsto para as 13:00 só foi começar depois das 14:15.

O relator Roberto Teixeira não pode comparecer a audiência e foi substituído. Para ajudar no atraso, até o procurador do caso foi alterado. Com isto o julgamento começou com apenas quatro auditores.

Foi uma bela batalha e que durou cerca de cinco horas. No primeiro tempo, após três horas de julgamento a sessão foi interrompida. Fizeram a CBF, um pedido de informação, se um jogador registrado em 15 de junho poderia ser registrado em 15 de outubro.

Com isso o julgamento do tricolor foi interrompido, e os outros processo da pauta entraram. O relógio já badalava 17 horas.

Muita ansiedade, enquanto isto acompanhava a absolvição do Avaí no jogo contra o Flamengo.

Por volta das 18:30 o documento chegou. Tensão total. O JEC então será absolvido?

O relator Dr. Paulo Braks leu o ofício enviado pela CBF que respondeu que não poderia registrar, pois já tinha passado os trinta dias da assinatura do contrato. Com isto a própria entidade máxima do futebol admitiu que o sistema é falho.

Mais algumas considerações e a votação começou. O primeiro foi o relator Dr. Paulo Braks, que votou pela condenação do América.

O coração do jequeano batia mais forte e o chat através do portal Gazeta de Joinville chegava quase a travar.

Depois veio o Dr. Washington. Ele disse que odeia tirar um time que ganhou em campo e fez a sustentação do seu voto por entender que o sistema é falho e a própria CBF já admitiu isto e errou também em outros casos.

O próximo voto era do Dr. Rodrigo Fux, que entendeu que não poderia tirar um time da final de um campeonato porque a CBF mostrou que os sistema era falho.

Muita tensão. O América vencia por 2 votos a 1. Era hora da presidenta votar.

Depois de muito drama e sustentar seu voto ela diz. Com muito pesar, voto pela eliminação do América.

Mas a alegria durou apenas cinco segundos, porque logo depois veio a pá de cal.

A Dr. Renata, presidenta da 4ª comissão disciplinar falou que em caso de empate, favorece o pró-réu, com isto o América estava absolvido.

Parecia inacreditável, mas o tricolor além de perder em campo, perdia também no tapetão a chance de voltar a Série D ou até mesmo ir para a Série C.

A vida é assim, no dia em que completaria 29 anos, recebi em nome da torcida, um belo presente de grego.

4 comentários:

Anônimo disse...

Juca só uma pergunta e te peço que me responda isso com a maior sinceridade possivel... Os advogados do JEC sabiam que o empate beneficiava o america? E se sabiam porque resolveram correr o risco sendo que só havian 4 relatores e o riso de dar empate era eminente? Essas duas perguntas estão martelando na minha cabeça desde ontem. Quero deixar bem claro que não duvido da competência dos nossos advogados nos tribunais de justiça comum, mas pelo que vi ontem no eles tomaram um banho do dr. Cestaro que é um RATO de STJD, haja visto, fora o america quantos clubes mais ele defendeu só na pauta de ontem?

Anônimo disse...

Juca só uma pergunta e te peço que me responda isso com a maior sinceridade possivel... Os advogados do JEC sabiam que o empate beneficiava o america? E se sabiam porque resolveram correr o risco sendo que só havian 4 relatores e o riso de dar empate era eminente? Essas duas perguntas estão martelando na minha cabeça desde ontem. Quero deixar bem claro que não duvido da competência dos nossos advogados nos tribunais de justiça comum, mas pelo que vi ontem no eles tomaram um banho do dr. Cestaro que é um RATO de STJD, haja visto, fora o america quantos clubes mais ele defendeu só na pauta de ontem?

Mario L. Nascimento disse...

Todo mundo sabe como são os julgamentos no STJD. Até a forma de a Presidenta dar o verdito mostra que o resultado já estava acertado antes de o julgamento começar. Isso foi fruto da atuação do advogado do América, muito mais experiente. Por que ele não estava defendendo o JEC?

Foi só mais uma mostra da incompetência do JEC. Se tivesse entrado com o processo antes do segundo jogo o América não seria tratado como o classificado que perderia a vaga no Tapetão. Essa foi a estratégia do advogado do América, que deu um banho. Primeiro conseguiu o adiamento e depois colocou dúvida (absurda, pois se o sistema tivesse as tantas falhas assim, muitos outros casos apareceriam) sobre o sistema de registro.

Da mesma forma como achou que ganharia o segundo jogo com facilidade, o JEC foi pra lá como se estivesse tudo resolvido. A primeira providência seria a contratação de um advogado que conhecesse mais o meandros desse ambiente insalubre. Daí a boa vontade estaria do nosso lado.

Em resumo, acho que deve ir para o pleno do STJD, agora com um advogado de lá e não com um "bobinho" que acha que só a sua arguentação será suficiente. As chances são pequenas, mas tem que tentar.

E, por favor, vamos parar de tratar de futebol profissional como se fosse um churrasco entre amigos. Quem leva a cerveja? Quem compra o gelo? Fulano, traz a linguiça, Cicrano compra o carvão... É muito improviso para uma atividade profissional.

De um clube que não consegue nem campo para treinar e fica dependente de favores de clubes amadores não se poderia esperar competência em um julgamento cheiro de raposas.

PROFISSIONALISMO JÁ!!!

Juca Miguel disse...

Caro Anônimo.

Não tinha como saber antes que só teria quatro auditores no STJD. Um dos procuradores quis suspender a sessão, mas a juíza foi enfática e disse que o resultado seria definido ontem.

Então a tentativa de paralisação tornava-se praticamente nula.

A princípio todos imaginavam que a juíza tinha o voto de minerva. Tanto que quando ela começou a preferir o voto, dava-se a entender que ela votaria mesmo pela condenação do América.

Mas em menos de cinco segundos após o voto ela disse que o América estava absolvido.

Então é tudo muito relativo. Que faltou algo a mais isto faltou. Agora ficou muito difícil de reverter.