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terça-feira, 16 de março de 2010

A vaia e os três pontos

Caros leitores da nova e velha geração. Literalmente, da partida contra o Brusque o importante foram os três pontos e um pouco do primeiro tempo. Mesmo vencendo o jogo, o tricolor deixou o campo sob fortes vaias de uma torcida que há anos anseia por um título de grande expressão. E Mauro Ovelha sentiu a pressão já no primeiro jogo, com a torcida berrando em seu ouvido, gritando tira o Chris, tira o Lima, vamos mexe Ovelha. Muito sereno, o novo técnico do tricolor soube absorver as críticas e terá uma semana para mudar a postura de um time completamente inconstante entre o primeiro e o segundo tempo.

Willian, quem?

Pelo que se viu na Arena, em seu primeiro jogo, o meia Émerson fez muito mais que Willian. Armou, criou, lançou , correu muito e ainda ajudou na marcação quando o time estava com um jogador a menos. Mesmo sem entrosamento, o habilidoso meia tem tudo para ser o camisa 10 tão aguardado pela diretoria do JEC.

Que coisa feia.

O segundo tempo contra o Brusque foi de chorar. Levar pressão em casa de um time que luta para não cair é inadmissível. E não me venham com esta de que o JEC estava com um jogador a menos, porque lá em Criciúma, também com um a menos o tricolor foi buscar o resultado. Faltou postura, garra e vontade em defender a camisa tricolor.

Ovelha berrou!

O técnico do tricolor quase teve um “piripaque” na beira do gramado pedindo para os jogadores saírem da defensiva. Foram mais de trinta minutos de pressão do Brusque que não chegou ao empate, graças ao goleiro André e a péssima qualidade ofensiva do tal Bruscão. Por lá só salva Viola, que apesar de vovô, ainda tem um refinado toque de bola.

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