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terça-feira, 21 de abril de 2009

O adeus jequeano

Salve galera tricolor. Era dia 19 de abril, dia do Índio. Nos tempos de escola, pintávamos, fazíamos arco e flecha e colocávamos cocar na cabeça. Nos intervalos de aula, nos grandes pátios das escolas, devidamente caracterizados, aproveitávamos o tempo para simular uma caçada indígena, que sempre terminava com a captura de um grande animal, que servia como alimento para toda a aldeia. Esta história, vivenciada por muitos jequeanos na infância, veio à tona neste último domingo, coincidentemente, no dia do Índio. O JEC precisava vencer o Criciúma no sul do estado e torcer para que a Chapecoense não vencesse o Avaí. Em caso de derrota do Verdão na capital, um empate bastaria ao JEC. A única opção que definitivamente tiraria o JEC do sonho de uma final e também de um calendário para o segundo semestre seria uma vitória do time do oeste em plena Ressacada. Mas, isto era praticamente impossível de acontecer, porque o Avaí passará a Série B toda sem perder em casa, enfrentando times como Corinthians, Barueri, Ponte Preta e não seria uma Chapecoense que tiraria a invencibilidade do Leão na Ilha. Silas já classificado pra final e com o Brasileirão por começar, deve ter pedido aos jogadores que não dividissem tanto as bolas e que de preferência, nenhum jogador terminasse lesionado. Mas dentro de si, o comandante da azurra, sabia que seu time era muito superior ao da Chapecoense, e que o empate era um excelente resultado. Mas Silas esqueceu que era o dia do Índio. E as coisas funcionam num comunidade indígena da seguinte forma. Todos, sem exceção, se doam numa caçada. Bruno Cazarine, o chefe apache deles, estava bem marcado por dois ou três leões. Aí um jovem índio chamado Rômulo, num tiro certeiro matou dois gigantes. Um Leão e um Coelho. Tirava do leão a invencibilidade de 15 meses sem perder em casa e do coelho a esperança de ir para uma final e a sonhada Série D. Quando o juiz apitou o final da caçada na Capital, o mundo caiu para a maior cidade do estado. O clima fúnebre se instalou na cidade, porque com o novo gás que Sérgio Ramirez havia dado a equipe, ninguém imaginava ficar fora de uma final. Os céus responderam com um tempo brusco, frio e chuvoso nesta semana que se iniciou. Ao torcedor, só resta esperar a findada Copa Santa Catarina, para ver seu JEC jogar de novo. Por enquanto, a bela Arena, é novamente dos quero-quero.

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